Cidade de Marraquexe no Marrocos

Marraquexe

Marraquexe

Marraquexe é uma das cidades marroquinas mais procuradas pelos turistas que visitam o país, e por boas razões.  Na realidade, ir a Marrocos sem visitar Marraquexe, conhecida como “a cidade vermelha” devido à cor dominante dos seus edifícios, será algo desaconselhado. Marraquexe oferece todas as comodidades modernas ao viajante. Ao mesmo tempo, pode mergulhar na sua medina e sentir que está a viajar no tempo. 

Ali encontrará mercados que não serão muito diferentes do que eram há vários séculos atrás, magníficos palácios, mesquitas e madraças medievais, ruelas fascinantes, recantos secretos. Tudo isto como que gira em redor da mítica praça Jemaa El Fna, um amplo espaço público animado por artistas, contadores de histórias, encantadores de serpentes, vendedores, bailarinos, e  à noite, muita comida.

O clima é agradável ao longo de todo o ano, mas os mais sensíveis ao calor poderão querer evitar visitar no pico do verão.

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O que visitar

O que fazer e ver em Marraquexe

Praça Jemaa El Fna

A grande praça de Jemaa El Fna é a maior atracção da cidade. É aqui que acorrem todos os visitantes e muitos locais, em busca da animação e do espectáculo. Ao longo do dia a actividade vai-se intensificando. Aparecem os encantadores de serpentes, os contadores de histórias e as mulheres berberes que lêem o futuro e que fazem tatuagens de henna. Organizam-se combates de boxe, dentistas tradicionais exercem o seu ofício e vendedores de sumo de laranja fazem negócio. Com o cair da noite montam-se os restaurantes improvisados e a multidão adensa-se. Tudo isto é um espectáculo inesquecível.

Mesquita Koutobia

Localizada no exterior da medina, esta mesquita caracteriza-se pelo seu elevado minarete.  Ao longo dos tempos a estrutura funcionou como uma espécie de farol do deserto, avistada ao longe por viajantes e caravanas que se dirigiam para a cidade. Apesar de parecer relativamente recente, data do século XII, sendo um exemplar característico de arquitectura Almóada.  Ao lado da mesquita podem-se ver as estruturas que restam de um anterior templo ali existente, de início do século XII. Note que tal como acontece com quase todas as mesquitas em Marrocos, apenas os muçulmanos podem visitar o seu interior.

Palácio Bahia

Neste palácio urbano o visitante poderá facilmente imaginar a vida de um marroquino abastado no século XIX. Encontra-se em excelente estado de conservação e é possível observar os detalhes ornamentais nos quartos, salas e espaços exteriores. Foi mandado construir por Si Moussa Ba Ahmed, vizir do sultão, para seu uso pessoal e das suas múltiplas esposas. O palácio encontra-se aberto todos os dias, entre as 8 e as 17 horas e o bilhete custa 70 MAD.

Túmulos Saadianos

Os túmulos associados à dinastia Saadiana foram descobertos no inicio do século XX. Tratam-se do único vestígio dessa dinastia que governou desde Marraquexe durante a época de ouro da cidade, ou seja, entre 1524 e 1659. O sultão Moulay Ismail, que tomou o trono, não se atreveu a destruir os túmulos, como fez com todas as estruturas associadas aos seus antecessores. E como a entrada para os túmulos se manteve selada, pode-se hoje visitar o local que se manteve intocado ao longo dos séculos. Os túmulos estão abertos ao público todos os dias entre as 9 e as 18 horas. O bilhete custa 70 MAD.

Palácio Badia

O Palácio Badia foi construído no século XVI pelo sultão Ahmed Al Mansour e arrasado poucas décadas mais tarde pelo novo sultão, Moulay Ismail.  A capital foi transferida de Marraquexe para Meknes e o sultão levou  consigo todos os materiais nobres que conseguiu arrancar às ruínas do palácio Badia. O local pode ser hoje visitado, mas do esplendor do antigo palácio não resta muito. O visitante poderá ver alguns traços da sua estrutura e visitar algumas exposições de arte e história. É possível ver, através da ajuda de meios informáticos, uma reconstituição do que seria o palácio na sua época de ouro. Encontra-se aberto todos os dias entre as 9 e as 17 e o bilhete custa 70 MAD.

Madraça Ali Ben Youssef 

Esta madraça pode não ser tão antiga como a que existe em Fes, mas foi em tempos a maior do Norte de África e mantém muito do seu esplendor. Foi criada no século XIV mas foi no século XVI, durante a dinastia Maadiana, que tomou a forma que hoje tem. Nos seus tempos áureos albergou 900 estudantes, com todas as despesas pagas pelo monarca. Desde 1960 que o local foi transformado num museu e é considerada um dos pontos de visita obrigatória em Marraquexe. Está aberta ao público todos os dias entre as 9 e as 17 horas. 

Jardins Majorelle

Estes jardins localizam-se no bairro de Guéliz, na área nova da cidade. Foram criados em 1923 por Jacques Majorelle e comprados , assim como a vivenda cubista que se encontra na propriedade, por  Yves Saint-Laurent e Pierre Bergé, nomes grandes da moda mundial na segunda metade do século XX. Para além da tranquilidade dos jardins, famosos pela sua colecção de cactos, o visitante poderá ver o Museu Berbere, instalado na casa que foi de  Yves Saint-Laurent e Pierre Bergé. Os jardins estão abertos todos os dias, entre as 8 e as 17:30, custando o bilhete 70 MAD. 

Museu Tiskiwin

Este museu baseia-se na colecção privada reunida pelo antropólogo holandês Bert Flint que, de resto, ainda vive na casa. Localiza-se numa das ruas da medina de Marraquexe e, para além da bela colecção exposta, tem um pátio muito agradável, ideal para relaxar em tranquilidade. Ao longo de um sem número de pequenas salas o visitante descobre as peças expostas. Quase todas foram recolhidas pelo investigador durante uma aventurosa viagem que fez por terras de Marrocos. Desde roupas tradicionais e elementos decorativos, alfaias agrícolas, joalharia, há ali um pouco de tudo. É um museu que apesar de não ser grande tem uma grande riqueza patrimonial e só fica a ganhar com a atmosfera quase doméstica em que se encontra a exposição. O museu está aberto todos os dias, entre as 9:30 e as 12:30 e entre as 15 e as 18 horas. O bilhete custa 15 MAD.

Museu Dar Si Said

Esta casa-museu localiza-se na medina de Marraquexe. Aqui habitou Si Said, irmão do grande vizir de Marraquexe, Bou Ahmed. A própria visita ao interior deste antigo palácio valeria a visita, mas quem lá for poderá observar uma interessante colecção de objectos antigos.  A exposição estende-se pelos dois andares do complexo. Ali se podem ver armas antigas, roupas, peças de joalharia, instrumentos musicais e muitos outros artefactos de uso quotidiano. Aberto  todos os dias entre as 9 e as 12 e entre as 15 e as 18 horas. O bilhete custa 70 MAD.

Oficinas de Curtumes

As oficinas de curtumes de Marraquexe podem não ser tão impressionantes como as que se encontram em Fez mas merecem mesmo assim uma visita. Também aqui o visitante verá os coloridos tanques onde as peles são tingidas e observará os operários no seu trabalho.  

Cemitério Judeu

Em Marrocos os cemitérios costumam estar vedado às visitas, mas o cemitério judeu de Marraquexe é uma excepção. Foi estabelecido em 1537 junto à Mellah (judiaria) da cidade, que se encontra numa orla da medina, ainda dentro das muralhas.Trata-se do maior cemitério judeu de Marrocos, mas apesar da considerável área que ocupa as campas estão dispostas em três camadas sobrepostas. A entrada é teoricamente livre mas é esperada uma doação entre os 10 e os 20 MAD a entregar ao guardião do cemitério. Note que é obrigatório para os visitantes do sexo masculino o uso de um chapéu, mas se não tiver ser-lhe-á emprestado um. Não esqueça de lavar as mãos à saída conforme manda a tradição.

Nos Arredores de Marraquexe…

Asni e Imlil

Estas duas aldeias de montanha estão no caminho de quem pretender escalar o Toukbal (4167 m) mas mesmo aqueles com ambições mais modestas poderão gostar de as visitar. Asni é mais acessível, com autocarros directos desde Marraquexe, e dali poderá encontrar transporte para Imlil, localizada a 1800 metros de altura. Ambas as aldeias são pitorescas e oferecem um quadro da vida quotidiana de uma comunidade berbere. Além disso poderá observar de perto a paisagem de montanha do Alto Atlas. 

Essaouira

A três horas de autocarro de Marraquexe, poderá não ser totalmente conveniente visitar Essaouira numa viagem a partir daquela cidade. Mas se não tem oportunidade de pernoitar em Essaouira, o esforço valerá a pena. Essaouira é uma localidade costeira, fundada pelos portugueses. As ruas da sua medina são fascinantes, pela arquitectura, pelas cores, pela riqueza do património. Destaque para as fortificações e muralhas, para o porto de pesca, para os mercados, para os restaurantes de peixe fresco. 

Como Chegar a Marraquexe

  1. Chegar a Marraquexe não poderia ser mais simples.
  2. O seu aeroporto internacional, localizado a poucos quilómetros do centro, tem rotas que o ligam a muitas das principais cidades europeias.
  3. Marraquexe está ligada à rede de caminhos de ferro do país, com comboios directos de Casablanca, Rabat e Tânger.
  4. As principais empresas de autocarros operam múltiplas rotas para Marraquexe, sendo possível viajar desde as principais cidades marroquinas.

Os Melhores Passeios em Marrakech

Marrakech é uma das cidades mais famosas e mais visitada do Marrocos e do mundo. O lugar é tão impressionante que chegou a ser palco da novela “O Clone” de uma das maiores emissoras do Brasil. Há diversas atrações nessa cidade que é recheada de história e monumentos entre seus labirintos.

  1. Ver as tumbas dos reis: as chamadas Tumbas Saadianas impressionam por sua decoração e arquitetura opulentas, com piso em mosaico e pilastras em mármore. Lá estão os túmulos da família Saadian rodeados por um lindo jardim.
  2. Visitar o Palácio “Palais de La Bahia”: construído em madeira e pintado com corantes naturais no final do Séc XIX, este palácio funcionava como um harém. O quarto com piso de mármore é o de maior valor e era destinado a mulher preferida. Através das janelas dos quartos só é possível enxergar de dentro para fora, para manter privacidade.
  3. Conhecer as mesquitas: ao visitar as mesquitas, entre elas a famosa minarete da Koutoubia, você pode ver um incrível pôr do sol e viver um momento único e inesquecível.
  4. Ir à praça Jamaa el Fana de manhã, à tarde e à noite: é interessante observar como esta praça se transforma a cada momento do dia. De manhã você encontra encantadores de cobra e pessoas com macacos que interagem com o público. À tarde, aprecie um café ao pôr do sol. E à noite prepare-se para a hora de maior movimento do lugar com barraquinhas de comidas típicas bastante exóticas, exibição de profissionais como dentistas, professores, contadores de histórias, dançarinos, malabaristas e muito mais, é uma grande festa com muita cor e fumaça.
  5. Se encantar com o Jardim Majorelle: um jardim tão rico e colorido em meio a paisagens monocromáticas em tons de marrom com certeza ganha lugar de destaque entre os turistas com uma variedade enorme de plantas e árvores.
  6. Caminhar pelos souks da medina: souks são mercados onde você encontra de tudo, como objetos em bronze, prata, ouro, tapetes, bolsas, sapatos, lenços, temperos, entre muitas outras coisas. Para entrar no clima do Marrocos uma ótima ideia é andar sem pressa por estas ruas da medina e pechinchar na hora de comprar alguma mercadoria. O lugar mostra muito da cultura local com grande volume de pessoas transitando.
  7. Conhecer a histórica universidade Medersa Ben Youssef: fundada no século XIX, ela oferecia cursos de Teologia, Matemática e Medicina. A arquitetura e decoração do lugar são impressionantes com piso em mármore de Carrara, azulejos pintados à mão, sem contar que é feita em madeira de cedro, um material nobre.
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